Assinala-se esta terça-feira [06.08.2024], o Dia de Hiroshima e de Nagasaki, cidades japonesas que foram, no ano de 1945, alvos de bombardeamento nuclear, ou seja, com a bomba atômica, uma das armas de guerra mais poderosas e destrutivas da história da humanidade.
Os bombardeamentos atómicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki, foram dois bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra o Império do Japão durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, em Agosto de 1945.
Foi o primeiro e único momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra e contra alvos civis.
Depois de uma campanha de bombardeamentos que destruiu várias cidades japonesas, os Aliados preparavam-se para uma invasão do Japão. A guerra na Europa terminou quando a Alemanha nazista assinou o Acordo de Rendição a 8 de Maio de 1945, mas a Guerra do Pacífico continuou.
Juntamente com Reino Unido e China, os Estados Unidos pediram a rendição incondicional das forças armadas japonesas na Declaração de Potsdam a 26 de Julho de 1945, ameaçando uma “destruição rápida e total”.
Em 15 de Agosto, poucos dias depois do bombardeamento de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o Japão anunciou sua rendição aos Aliados, a 2 de Setembro, o governo japonês assinou o acordo de rendição, encerrando a Segunda Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios na rendição do Japão e a sua justificação ética ainda é motivo para debates.
Dos 90.000 edifícios da cidade restaram 28.000. Os incêndios espontâneos eram tantos que não se conseguiam contar. De 200 médicos na cidade, só 20 sobreviveram.
Há 77 anos, os EUA lançaram a primeira de duas bombas atômicas na cidade japonesa de Hiroshima. Mais de 70.000 pessoas morreram. Três dias depois, uma segunda bomba era lançada sobre Nagasaki.
Mais 40.000 perderam a vida.